segunda-feira, 17 de junho de 2013

Enfim Parece Que o Povo Está Acordando!

Que tudo o que temos visto diante das manifestações que se alastram pelo Brasil resulte em mudanças nas áreas de Segurança Pública, Saúde e Educação, pois estas são em essência o mínimo necessário para que o cidadão tenha uma vida digna, e portanto não poderão ser relegadas à um segundo plano.
Rogo por mudanças nessas áreas tão importantes por que vejo finalmente a luz no fim do túnel, e não é um trem em direção contrária, mas sim o sinal de que já ocorrera uma mudança na mentalidade do povo que percebe a sua força na reivindicação, reivindicação essa materializada em atos de manifestação do seu pensamento em forma de protestos, protestos que se dão pelas ruas e não nas urnas, pois já é evidente que não alcançavam os efeitos desejados.
Finalmente o povo vai às ruas, e que todo esse esforço não seja em vão, a hora é agora, se não houver mudanças sensíveis diante de tanto desejo manifestado pelo povo podemos amargar anos de descaso por parte do governo, descaso esse que embora habitual na atualidade, ganhará uma dimensão ainda maior se nada resultar dessas manifestações.
VAMOS ÀS RUAS, QUE DAQUI EM DIANTE O MOVIMENTO SÓ CRESÇA, QUE OUTRAS PESSOAS SE ALIEM AOS QUE JÁ PROTESTAM, QUE SE APROVEITE O MOMENTO PARA REIVINDICAR TUDO A QUE TEMOS DIREITO, VAMOS MOBILIZAR UM NÚMERO MAIOR DE PESSOAS, E QUE HAJA PARALISAÇÕES POR TODO O BRASIL PARA DEMONSTRAR TODA A INSATISFAÇÃO DO POVO!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A "Saidinha" Dos Bancos!



Dentre as várias modalidades de ações criminosas das quais somos vítimas todos os dias temos a "saidinha de banco", onde como bem sabemos, a ação resume-se no monitoramento de criminosos de clientes de banco quando do saque em estabelecimentos bancários para uma posterior abordagem na parte externa.
E o que me leva a tratar do assunto dentre tantas modalidades criminosas? Ora, pelo simples fato da "vítima" que as autoridades buscam defender, o banco e os banqueiros, ou alguém imagina que em algum momento se pensou em defender a sociedade como um todo?
Explico, quando essa modalidade criminosa começou a ganhar vulto e consequentemente as manchetes dos noticiários a ação se dava logo na saída do banco, a apenas alguns metros, e daí a origem do termo saidinha do banco, pois se dava logo na saída,contudo medidas preventivas de segurança só começaram a ser adotadas quando os clientes vitimizados passaram a se socorrer do judiciário para discutir a responsabilidade do estabelecimento bancário, quanto à segurança dos clientes, principalmente quando em alguns casos a justiça entendeu da responsabilidade dos bancos nos eventos, condenando esses estabelecimentos a ressarcir e indenizar as vítimas.
Pois ai se deu a mudança que agora se percebe claramente, diante dos eventuais "prejuízos" dos bancos frente a possibilidade de ter ressarcir e indenizar o cliente abordado logo na saída do seu estabelecimento, e com a total "dedicação" das autoridades em evitar que esse cenário se efetivasse, passaram a forçar que medidas para a sua proteção fossem adotadas, mas de forma a dar a impressão da busca de uma solução à bem da sociedade, como se essa fosse a intenção das autoridades e poderosos, a "elite" por assim dizer.
Surgem então medidas como a proibição do uso de telefones celulares no interior dos bancos e a necessidade da instalação de câmeras de vigilância na parte externas desses estabelecimentos, sempre procurando passar a impressão da defesa da sociedade, contudo, ficando claro pela análise da primeira medida que a proibição do uso de celulares buscava proteger apenas os bancos, pela própria essência da proposta, uma vez que deixava de combater o crime em sua origem, o que beneficiaria à toda sociedade, para proibir o uso de celular, já que ainda que a ação fosse simplista ao extremo seria o suficiente para proteger àqueles que interessavam.
Como resultado o que vemos atualmente, a cada crime dessa natureza, é que o objetivo das autoridades (gerentes da elite) foram alcançados, pois as abordagens em sua imensa maioria não mais ocorrem à frente dos bancos, logo na sua saída, mas há alguns quarteirões dos estabelecimentos, tranquilizando os banqueiros quanto as suas responsabilidades com o prejuízo do cliente, os crimes agora estão além do perímetro dos bancos trazendo segurança aos poderosos, enquanto os clientes só transferiram a sua insegurança para uma área distante dos bancos mas ainda mais próxima da sua realidade, assim como pode comprovar o coitado do funcionário do Colégio Sion, Eduardo Paiva, que com apenas 39 anos se tornou mais uma vítima da crueldade de criminosos como os banqueiros e as autoridades, e sim, como não poderia deixar de citar, os vagabundos que o alvejaram sem dó.
Assim, ao invés de combater com eficácia a modalidade da "saidinha de banco", devemos as autoridades a criação de uma nova modalidade que visa evitar qualquer espécie de transtorno aos banqueiros, a "Saidinha dos Bancos".