terça-feira, 30 de outubro de 2012

Enquanto Isso Na Ilha Da Fantasia!



O anfitrião Roarke A. pergunta ao seu pequeno secretário, Tattoo P.:
- E ai Tattoo P. como foi a "conversa" com os jornalistas?
O pequeno secretário responde:
- Eles continuam insistindo de que há conexão entre as mortes dos policiais e a guerra urbana que a ilha atravessa com àquela lenda, àqueles que não existem mais.
- E o que você disse? Pergunta o anfitrião Roarke A..
- O de sempre chefe, neguei, neguei e neguei, e disse mais, falei que não existe esse negócio de toque de recolher, o que o senhor achou?
- Ótimo, meu pequeno secretário, continue assim, mas me diz mais, eu quero saber mais.
- Tudo bem chefe, mas vamos para o palácio, já são quase 22 horas e é hora de recolher, senão o senhor já sabe né?
- É verdade, vamos rápido, não é bom facilitar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Manifesto Contra a Matança Dos Nossos Policiais - Vamos Nos Proteger Para Dar Proteção



Em continuidade ao tema que abordei anteriormente e que de já algum tempo vem sendo sistematicamente veiculado pelos órgãos de imprensa, com menor ou maior ênfase de acordo com os interesses envolvidos, venho tratar de um assunto de vital importância, e vital mesmo, pois de nada adianta procurarmos proteger os cidadãos se não estivermos protegidos, para tanto precisamos estar mais atentos ao que ocorre ao nosso redor, não é concebível nos dias atuais que nos descuidemos da nossa segurança e sejamos pegos de surpresa por criminosos, ainda que estes estejam em maior número ou mais bem armado não podemos deixar que nos peguem desprevenidos, pois se for para morrer devemos estar preparados para levar conosco o maior número de vagabundos.
Assim, não descuidemos da nossa segurança, fiquemos atento em nosso lares, em nosso bairro, nos trajetos que fazemos com regularidade, pelas ruas, e na expectativa do pior estejamos bem armados, se a administração lhe permite um determinado número de armas esteja no limite, bem municiado, com opção de carregadores sobressalentes na maior quantidade que puder, procuremos treinar com frequência para estarmos bem preparados na hora do embate, sejamos cuidadosos e façamos usos de coletes balísticos, sigamos o que determina a lei, pois quem a transgride são os nossos algozes e ao seu nível não podemos descer.
Vamos assim dar a demonstração da força que ainda temos, apesar dos pesares, para que estes vagabundos sintam quanto dói a dor, e que eles percebam que não será nada fácil as suas vidas em um enfrentamento direto conosco, e assim possamos de alguma maneira honrar os nossos companheiros que tombaram em virtude dos ataques covardes desses pulhas.

Manifesto Contra a Matança Dos Nossos Policiais - Combater a Nossa Ausência Nas Ruas



Há muito os nosso políticos vem tratando a segurança pública em nosso país com revanchismo, descaso e incompetência, e como resultado vemos ano após ano o crescer de uma violência desmedida, sem parâmetros em nossa história, e para justificar o caos em que temos mergulhado essa mesma "gente" os qualifica como organizados, assim como quem diz que em que pese todo o esforço dos nossos incompetentes políticos, o crime se aprimorou, passando de algo aleatório para algo mais complexo, preparado, organizado.
Ora, me recuso, como sempre me recusarei a considerar que pulhas dessa ordem possam ter se organizado de tal maneira que todo o aparato do estado, e não de qualquer estado, apenas o estado mais rico da nação, a segunda economia nacional perdendo apenas para a união, encontra-se subjugado à vontade de um bando de criminosos.
Como aceitar o que vem ocorrendo classificando toda essa matança como fatos isolados, fatos esses que isolados ou não encontram em suas vítimas o ponto em comum, pois são todos policiais, alguns pais de família, outros filhos, genros, sogros, mas todos policiais. Será que esta "coincidência" já não seria o suficiente para um estado, na figura dos seus governantes, posicionarem-se a favor daqueles que representam as forças de segurança à serviço da sociedade? Se não, o que será preciso então para a mudança de postura desses dirigentes?
Enquanto o estado se omite, como é próprio dos tucanos, policiais são executados em imagens que nos são transmitidas em detalhes, onde se destacam a frieza e a perversidade dos seus algozes, mas ao que parece sem uma mobilização da classe policial adequada e proporcional aos últimos acontecimentos. Ora, se o estado e os seus governantes nadam fazem, não vemos da parte dos agredidos, dos diretamente ameaçados, dos policiais, qualquer manifestação de repulsa e resposta contra os seus agressores.
O que estamos esperando para reagir, sempre atento ao ditames legais, à toda sorte de ataques que estamos sendo sujeitados? Será que só perceberemos que estamos sendo tão coniventes com esta situação como tem sido o estado, quando uma tragédia como esta se abater direta e mortalmente sobre cada um de nós?
Vamos parar de ladainha, de blá blá blá, vamos responder aos criminosos de forma forte e veemente, mais uma vez destacando, sempre seguindo a lei, não dando à eles um momento sequer de sossego, até que entendam que nós representamos a força do estado e não a sua fraqueza, representada a quase vinte anos pelo mesmo grupo. Para tanto não precisamos de muito, apenas estar mais atentos aos acontecimentos diários a cada vez que estivermos pelas ruas trabalhando para que todos sintam a nossa presença e passem a respeitá-la, mesmo porque faremos que percebam que ao menor deslize estarão sujeitos à lei.
Vamos agir, mostrar a sociedade e ao estado que estamos vivos apesar da vontade de alguns, e que sempre que uma viatura ou um policial for avistado, àqueles afeitos a desrespeitar a lei pensarão duas vezes ao praticar o menor dos delitos.

sábado, 6 de outubro de 2012

A Ilha Da Fantasia Dos Nossos Governantes.


Enquanto isso na Ilha da Fantasia o anfitrião Roarke Alckimin conversa com o seu pequeno auxiliar Tattoo Pinto:
- Como estão as coisas na Ilha meu pequeno Pinto?
- Estão feias patrão, parece que aquilo que não existe, aquilo que é uma lenda, matou mais um, o que eu faço patrão?
- Continue acenando como se estivesse tudo sob controle meu pequeno Pinto, continue acenando...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Joaquim Barbosa, Herói?


O que é ser herói? Quantas pessoas conhecemos durante a nossa vida que podemos atribuir a designação de herói? O que alguém deve suportar, passar ou sujeitar-se para ser alçada à categoria de herói? Bem, para mim um ser humano só atinge tal nível quando ultrapassa os seus limites, quando excede o que é natural, quando atinge o limiar do esperado, ou seja, é aquele que vai além das suas responsabilidades e do que lhe é esperado.
Para ver se o que pensava fazia algum sentido, busquei no dicionário algumas definições do significado da palavra herói: "Homem elevado a semideus após a morte, por seus serviços relevantes à humanidade." "Homem que se distingue por coragem extraordinária na guerra ou diante de outro qualquer perigo." "Homem que suporta exemplarmente um destino incomum, como, p ex, um extremo infortúnio ou sofrimento, ou que arrisca sua vida abnegadamente pelo seu dever ou pelo próximo." "Personagem preeminente ou central que, por sua parte admirável em uma ação ou evento notável, é considerada um modelo de nobreza." Confesso que fiquei satisfeito com o que encontrei, pois parece que não estava tão errado.
Agora procuro entender o porque do Sr. Ministro do S.T.F., Joaquim Barbosa, estar sendo tratado como herói, mesmo porque o que vejo na sua conduta é o mínimo que se deveria esperar de quem ocupa o cargo que tem, o que convenhamos não deve ser muito difícil diante do salário à que tem direito, dentre outras tantas mordomias.
Alguns dirão que ele está a enfrentar forças poderosas, contudo se esquecendo do quanto ele também é poderoso, podendo questionar apenas a equivalência ou não de forças, o que se mostra muito mais desfavorável quando alguém do povo tenta sobreviver com um salário-mínimo percebido após um mês inteiro de intenso e exaustivo trabalho braçal, sabendo que dele dependem a sua mulher e filhos, quando não ainda outros.
Ora, entendo que estamos carentes de pessoas à quem admirar e até mesmo torcer, porém devemos ser mais criteriosos nas nossas escolhas, analisando o quanto a mídia trabalha para fazê-lo parecer mais do que realmente é, assim como já fizeram num passado não muito distante com o "Caçador de Marajás", Fernando Collor.
Quero realmente que os bandidos envolvidos nos mensalões sejam punidos, contudo todos os envolvidos, os do Mensalão do PT, do Mensalão Mineiro do PSDB, do Mensalão do DEM de Brasília e de todos os que vierem à tona.