quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Dr. Euclides, Delegados Como o Senhor Sempre Deixarão Saudades!


Durante a nossa carreira como policial, assim como na vida, poucos são aqueles que conhecemos e que tem o poder de se destacar de forma positiva, ainda mais quando o tempo de convivência é exíguo, mas há seres que de tão iluminados só precisam de poucos instantes para serem notados e esse é sem dúvidas o caso do grande Delegado de Polícia, Dr. Euclides Batista de Souza.
Tive a sorte de conhecê-lo e a infelicidade de desfrutar da sua presença por bem menos tempo do que gostaria, mas ainda assim me contento por ao menos ter sido felicitado por fazer parte da sua vida profissional assim como por ele ter feito parte da minha.
Raros são os seres de tamanho caráter com os quais podemos conviver, homem educado, sério, justo, profissional na acepção mais ampla da palavra, fazia questão de tratar os outros pelo seu nome, como quem quisesse demonstrar o quão importante cada um era.
Contudo, forças que desconhecemos quiseram que partisse, nos deixando sua lembranças e a honra de tê-lo conhecido.
Descanse em paz Dr. Euclides, certo de que a sua passagem por aqui tivera uma importância e uma dimensão muito maior do que o senhor poderia imaginar, mas o suficiente para notarmos que o senhor era alguém muito especial.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O Dia Em Que Faremos "Direito".


Muitas são as justificativas encontradas para os fatos que ocorrem em nossas vidas, e certamente sobre algumas não temos influência, de nada adianta as nossas ações, contudo, da maioria deles os nossos atos repercutem de maneira definitiva, para o bem ou para o mal.
O que nos falta é autocrítica, pois invariavelmente a culpa nunca recai sobre às nossas costas, como seres humanos não lidamos com os nossos erros da mesma maneira que lidamos com o erro dos outros, até parece que nunca falhamos, que somos perfeitos, embora a história nos mostre que o contrário é a regra.
Somos permeados de defeitos, egoístas e pretensiosos até para julgar o que fazemos, nada mais importa se entendermos que estamos bem, e se acaso estivermos mal todo o resto também não tem importância, para nós a única coisa importante somos nós.
E diante da nossa conduta o que está claro é que só podemos estar bem se todos desfrutarem do mesmo sentimento, mas cegos por nossos vícios não vemos o que está à nossa frente, e parece que só perceberemos o que é óbvio quando tudo estiver à beira do caos, teremos que ver a escuridão absoluta da noite para vislumbrarmos o raiar do sol.