Então é natal, mais uma vez os corações se enchem de solidariedade, de amor ao próximo, na busca de presentes e lembrancinhas as pessoas se esqueçem do que realmente importa, "o próximo", não aqueles que nos estão próximo, mas àquele ser humano desafortunado, e, que por circuntâncias que não nos compete julgar encontram-se em situação de abandono. E, não estou me referindo apenas ao abandono do estado, pois para este o ser humano é avaliado pelo que possuí, pelos seus bens, por àqueles com quem se relacionam na sociedade, pelo seu "status", me refiro aqui ao abandono de seus pares, pois é muito fácil revoltar-se pela situação em que estes se encontram, e, muitas vezes culpá-los pelo seu próprio infortúneo, mas ao chegarmos em nossos lares não nos conscientizarmos de que temos uma parcela de culpa sobre tudo que ocorre neste mundo.
Esqueçamos por um instante nossas convicções religiosas, pois independentemente do que elas apregoam, o que importa é o bem estar de todos, sem julgamento mas também sem favores, pois o fato de não julgarmos não significa que devamos agraciar os outros sem que este faça por merecer, demonstrando ao menos que tem a vontade de mudar.
Então é natal, e que o sentimento que nos abarca neste momento continue a nos guiar por todos os dias do ano, por todos os anos que estivermos neste planeta, e assim nós nos conscientizemos da nossa verdadeira finalidade na terra, viver a vida desde que todos consigam o mesmo.
ERICK GARCIA
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