segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Manifesto Contra a Matança Dos Nossos Policiais - Combater a Nossa Ausência Nas Ruas



Há muito os nosso políticos vem tratando a segurança pública em nosso país com revanchismo, descaso e incompetência, e como resultado vemos ano após ano o crescer de uma violência desmedida, sem parâmetros em nossa história, e para justificar o caos em que temos mergulhado essa mesma "gente" os qualifica como organizados, assim como quem diz que em que pese todo o esforço dos nossos incompetentes políticos, o crime se aprimorou, passando de algo aleatório para algo mais complexo, preparado, organizado.
Ora, me recuso, como sempre me recusarei a considerar que pulhas dessa ordem possam ter se organizado de tal maneira que todo o aparato do estado, e não de qualquer estado, apenas o estado mais rico da nação, a segunda economia nacional perdendo apenas para a união, encontra-se subjugado à vontade de um bando de criminosos.
Como aceitar o que vem ocorrendo classificando toda essa matança como fatos isolados, fatos esses que isolados ou não encontram em suas vítimas o ponto em comum, pois são todos policiais, alguns pais de família, outros filhos, genros, sogros, mas todos policiais. Será que esta "coincidência" já não seria o suficiente para um estado, na figura dos seus governantes, posicionarem-se a favor daqueles que representam as forças de segurança à serviço da sociedade? Se não, o que será preciso então para a mudança de postura desses dirigentes?
Enquanto o estado se omite, como é próprio dos tucanos, policiais são executados em imagens que nos são transmitidas em detalhes, onde se destacam a frieza e a perversidade dos seus algozes, mas ao que parece sem uma mobilização da classe policial adequada e proporcional aos últimos acontecimentos. Ora, se o estado e os seus governantes nadam fazem, não vemos da parte dos agredidos, dos diretamente ameaçados, dos policiais, qualquer manifestação de repulsa e resposta contra os seus agressores.
O que estamos esperando para reagir, sempre atento ao ditames legais, à toda sorte de ataques que estamos sendo sujeitados? Será que só perceberemos que estamos sendo tão coniventes com esta situação como tem sido o estado, quando uma tragédia como esta se abater direta e mortalmente sobre cada um de nós?
Vamos parar de ladainha, de blá blá blá, vamos responder aos criminosos de forma forte e veemente, mais uma vez destacando, sempre seguindo a lei, não dando à eles um momento sequer de sossego, até que entendam que nós representamos a força do estado e não a sua fraqueza, representada a quase vinte anos pelo mesmo grupo. Para tanto não precisamos de muito, apenas estar mais atentos aos acontecimentos diários a cada vez que estivermos pelas ruas trabalhando para que todos sintam a nossa presença e passem a respeitá-la, mesmo porque faremos que percebam que ao menor deslize estarão sujeitos à lei.
Vamos agir, mostrar a sociedade e ao estado que estamos vivos apesar da vontade de alguns, e que sempre que uma viatura ou um policial for avistado, àqueles afeitos a desrespeitar a lei pensarão duas vezes ao praticar o menor dos delitos.

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