"Eu acredito que, na questão da verdade, chegamos ao momento em que o Brasil encontra consigo mesmo. A gente encontra consigo mesmo porque a gente encontra sem revanchismos. Porque o revanchismo não é uma forma de encontro. Então, encontramos sem revanchismo, mas também sem o silêncio comprometedor da cumplicidade, sem as duas coisas", declarou a presidente em discurso, durante cerimônia de lançamento de obras de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Pois bem, então fica assim, vamos fazer de conta que a palavra da Presidente valha alguma coisa, por mais difícil que seja, pois já se vão uma série de Ministros escolhidos por ela que num primeiro momento dizia confiar e que agora já fazem parte do passado, assim como deve ocorrer com o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o que só tem demonstrado o valor do caráter e da palavra de Dona Dilma.
Contudo, ao se pronunciar sobre a criação da tal “comissão da verdade”, ela fizera questão de ressaltar que não haveria espaço para o sentimento de revanchismo, tornando subentendido a certeza de que caberá a tal comissão apurar os fatos sem qualquer predisposição, concluindo-se que o objetivo será como denominada tal comissão, a verdade, doa a quem doer, sejam quem forem os responsáveis, militares ou não.
Fica assim a certeza ao menos para mim, que se essa comissão se ativer aos fatos, muitos que ainda estão entre nós se arrependerão pelo que fizeram, não me surpreendendo o surgimento de nomes ligados ao PT e PSDB, que travestidos de guerrilheiros e revolucionários praticaram crimes comuns pelos quais deverão ser formalmente responsabilizados, assim como muitos que estiveram a serviço da ditadura, mas que acredito estarão em menor número.
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