quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Caixa Econômica Libera R$ 5 Bi, Para Incentivar o Crédito Ou ao "Enforcamento"?


Já disse muitas vezes, e agora volto a repetir, a nossa economia está fundamentada numa fantasia, pois por mais que venha o governo e os seus cúmplices da mídia à público afirmar o quanto a nossa economia está forte e sólida, eles não dizem a verdade, pois pretendem induzir o povo ao erro.
A verdade vos digo, é que a nossa economia está toda estruturada sobre as altas taxas dos tributos, bem como as altas taxas de juros cobradas do povo brasileiro.
Temos as mais desproporcionais taxas de tributos, que numa vergonha nacional são aplicadas igualitariamente as pessoas, independentemente do quanto repercutem na sua renda, mantendo e aumentando a desigualdade social já tão escandalosa em nossa sociedade.
E quanto à forma de incentivo a economia vem o governo federal, por meio dos bancos estatais, e libera toda sorte de linha de crédito para que os mais humildes possam, diante de muito custo e altas taxas de juros, adquirir os mais variados bens de consumo, sendo que o mais pernicioso sem dúvida é o maldito crédito consignado em folha para os aposentados e pensionistas.
Dá-se assim a estratégia do governo para manter uma aparente estabilidade econômica, "sangrar o povo até a última gota", e tudo isso pela simples razão de não querer promover as mudanças estruturais necessárias para criar um país verdadeiramente justo e igualitário, pois o corte na carne certamente irá despertar a fúria daqueles que vivem a dilapidar o patrimônio público, enquanto a criação de taxas de tributos proporcionais à renda levaria a classe dominante ao verdadeiro embate contra o governante.
Mas enquanto o povo, como é de praxe, não se apercebe do mal que nos acomete, o governo federal continua com a tática de liberar créditos, criando a ilusão de incentivar o crédito, mas na prática incentivando ao "enforcamento" financeiro, pois acreditem, se o governo quisesse realmente incentivar o crédito deveria começar com a elevação do valor do vergonhoso salário-mínimo.

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