quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cadê a Riqueza Tão Cantada e Decantada Pelo Governo?


Aos poucos a farsa pela qual atravessa a nossa nação começa a ruir, pois por mais que ouçamos que a economia está estável e forte é fácil constatar que a história não é bem assim. Se a economia tem algum bom desempenho, isso se deve a um custo extremamente alto, já que quando os nossos governantes assumiram as rédeas do país nos últimos cinco mandatos, PSDB e PT, sabiam que para dar rumo ao país deveriam, necessariamente, resolver os problemas econômicos, e nesse tema havia duas opções reduzir o déficit público ou aumentar a arrecadação de impostos.
Ora, como é óbvio, todos sem exceção, resolveram pela segunda das opções, mesmo porque é mais simples e oportuno meter a mão no bolso do povo, do que acabar com regalias seculares no âmbito da administração pública.
Essa estratégia fora adotada pelo Sr. Fernando Henrique Cardoso, ainda quando Ministro da Fazenda do Governo Itamar Franco, e, posteriormente, pelo PSDB, pois perceberam os frutos que poderiam colher, ao proporcionar, com clara ajuda da mídia, a fantasiosa história da economia pujante, e dessa forma, atingiram, parcialmente o seu intento com a reeleição de F.H.C., contudo, o plano ainda continha falhas e não resistiu as pressões da instabilidade da economia internacional.
Aí vem o PT, descolado pelas falhas do PSDB, e ao eleger o Sr. Luís Inácio Não Sabe de Nada Lula da Silva, ao contrário do que muitos imaginavam mantém, integralmente, os mesmos mecanismos da política econômica do PSDB, só que aperfeiçoado, pois sabiam que não poderiam incorrer-nos mesmos erros do seu antecessor, sob pena de voltarem à obscuridade política no âmbito nacional. Para tanto não relutaram em momento algum em continuar dando vida boa aos banqueiros e grandes empresários, enquanto ao povo ofereciam nada mais do que uma vergonhosa ampliação e facilitação no acesso ao crédito, como quem oferece uma corda à quem, em desespero, pensa em suicídio.
E é assim que tantos os cafajestes do PSDB e do PT comandam a nossa economia desde 1995, e um exemplo do seu resultado surge agora com a divulgação dos Dados do Censo Demográfico de 2010 do IBGE que segue:

Fonte: site Band.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011 Censo: metade da população ganha até R$ 375
Valor é inferior ao salário mínimo pago em 2010
Da Redação noticias@band.com.br


Apesar da melhora dos índices econômicos e sociais dos últimos anos, o estudo divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que metade da população ganha menos que um salário mínimo por mês.
Dados do Censo Demográfico 2010 mostram que, na média, o brasileiro ganha mensalmente R$ 668, mas na prática metade da população tem renda de até R$ 375. Outros 25% ganham menos ainda e o valor não passa de R$ 188. A análise levou em consideração o salário mínimo pago em 2010, cujo valor era R$ 510.
Os índices de pobreza ficam mais evidentes nas cidades com população de 10 mil a 50 mil habitantes. Nestes municípios, a proporção de pessoas que vivem com até R$ 70 por mês é de 13,7%, o dobro da média nacional, que fica em 6,3%.
Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, menos de 2% da população tem renda mensal de R$ 70 e pelo menos 25% recebem um salário mínimo.
Já nas cidades rurais, os índices revelam mais desigualdade social. Pelo menos 21% dos habitantes recebe até R$ 70 por mês e outros 66% vivem com metade de um salário mínimo.

Sul e Sudeste têm a melhor média salarial

Mantendo uma tendência histórica no país, municípios das regiões Sul e Sudeste apresentantam os melhores índices de renda per capita.
Florianópolis, em Santa Catarina, tem a média salarial mais alta do Brasil, com R$ 1.573, sendo que metade da população recebe até R$ 900. Seguida da capital catarinense, o Censo indica Vitória, no Espírito Santo, cujos salário chega, em média, a R$ 1.499.

Um comentário:

nelson disse...

Riqueza pro povão é que nem caviar,só ouvem falar.... maldito Cabral, comeu o caviar e só deixou tubarão.