segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ciclista Morre Atropelado Na Avenida Sumaré, Em São Paulo.


"O ciclista Antonio Bertolucci, de 68 anos, morreu nesta segunda-feira, 13, após ser atropelado por um ônibus em uma alça de acesso à Avenida Sumaré, na zona oeste de São Paulo. Bertolucci era presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, fabricante de duchas e chuveiros. O ciclista chegou a ser levado para o Hospital das Clínicas, mas morreu um minuto após dar entrada, às 9h36 da manhã." Notícia do site do Estadão.
É assim que o trânsito é tratado pelas nossas autoridades em São Paulo, e provavelmente no Brasil, nenhum investimento é feito com o intuito de realmente melhorá-lo nas grandes cidades, e na capital paulista não é diferente, nada é feito para melhorar a circulação e o deslocamento do cidadão, não se investe com seriedade no transporte público, e como resultado temos ônibus lentos, velhos, obsoletos, sujos, montados em chassi de caminhão e relativamente caros, e quanto ao transporte de massas como o metrô temos em 2011 uma quantidade de quilómetros instaladas abaixo da crítica, ridícula para dizer a verdade, isso para não falar dos trens que estão muito mais para o transporte de carga do que de seres humanos.
E desse modo, pouco ou nada nos resta do que fazer uso do veículo particular, mesmo que para percorrer pequenas distâncias saibamos que poderíamos dispor de outros meios alternativos de transporte, como a bicicleta.
Mas no que se refere ao uso de bicicletas em localidades com grande concentração de trânsito, se mostra muito perigoso, e embora seja algo muito comum em países desenvolvidos, ainda é tratado em nosso país como algo inviável, principalmente pelo perigo já citado.
E para confirmar o temor existente quanto ao uso da "bike", mais uma vítima fatal ganhara o noticiário de hoje, e se não fosse pelo fato do mesmo tratar-se de uma pessoa importante no mundo dos negócios, não hesitaria em afirmar que em nada mudaria a situação do trânsito de bicicletas em nossa cidade, mas como o mesmo era um empresário bem sucedido, nos resta ainda um fio de esperança que a sua morte não tenha sido em vão, e que desperte nas autoridades o sentimento de que algo deve ser feito para humanizar o trânsito caótico e violento das nossas cidades, e quem sabe ampliar de maneira significativa a quantidade  de ciclovias   passando a cobrir uma extensão cada vez maior da região metropolitana, e assim passando a ter fundamental importância como meio de transporte alternativo aos automóveis, ônibus e metrô.

Um comentário:

EDISON disse...

Não importa se era um executivo de uma grande empresa ou humilde catador de papel; o fato é que nesta cidade não existe respeito com quem se locomove em uma bicicleta. Lamento muito a morte desse senhor, porque é uma tragédia que poderia ter sido evitada se houvesse o mínimo de respeito com quem opta por um meio de transporte desprovido de motores que poluem o ar que respiramos. Somente punição exemplar fará com que se comece a mudar essa cultura egoista. Minha condolência à família do Sr. Antonio.