quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Descontrole Da Polícia Militar Do Estado De São Paulo.

Quando alguém ocupa um cargo de chefia, de comando ou de liderança , há muitas situações a serem evitadas para que este não seja contestado e acabe por perder a sua força de comando, e certamente o poder de controlar os seus subordinados é sem dúvida uma das situações a serem evitadas.
Perder o controle sobre o seu "pessoal" denota uma fraqueza de conduta, refletindo diretamente no seu poder em comandar quem quer que seja, perde-se naturalmente o moral, e cada uma das suas decisões são contestadas de forma veemente.
E é isso que notamos no comando da Polícia Militar bandeirante, percebe-se a olhos vistos o descontrole sobre a instituição, ainda mais se analisarmos os últimos acontecimentos, onde o seu maior representante, o Comandante Geral, Álvaro Camilo, adquiriu, com o nosso dinheiro, como viatura pessoal, nada mais do que um utilitário de luxo, superando, inclusive, em termos de luxo, o próprio carro oficial do Governador; temos ainda, o escândalo envolvendo o percebimento de salários à mais, em virtude o cálculo diferenciado do RETP, onde para piorar tomamos conhecimento de que a própria instituição elabora a sua folha de pagamento sem nenhuma fiscalização da Secretaria da Fazenda, que libera o dinheiro correspondente, sem ao menos verificar a veracidade das informações; e, agora vemos mais um verdadeiro escândalo, onde se evidencia que intra-muros há uma organização criminosa agindo, atualmente, nos ataques ao caixas eletrônicos bancários, utilizando-se muitas vezes de todo o aparato à disposição da Polícia Militar, caracterizando incontestávelmente numa banda podre bem ao estilo do que o nosso digníssimo Secretário, Antonio Ferreira Pinto, tanto gosta de atribuir à Polícia Civil de São Paulo.
Ocorre que, diante das evidências, o senhor Antonio Ferreira Pinto, bem como o senhor Geraldo Picolé de Chuchu Alckmin, ainda não se manifestaram, diferente do que fizeram quando partiram para o ataque da Polícia Civil, o que só vem a reforçar a ideia da falta de comando sobre a instituição militar.
Sendo assim, só resta a sociedade paulista esperar que a Polícia Militar não decida, de uma vez por todas, partir para o crime organizado, pois está em suas mãos a decisão sobre o ruma a ser tomado, uma vez que, ao que parece, não há controle algum por parte do governo sobre as ações dos militares.

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