Se há tanto dinheiro disponível no governo, por que não usá-los para solução das necessidades mais prementes do nosso povo?
Vejam só, enquanto estamos às voltas com a eminência de sofrermos um dos maiores roubos de todos os tempos com o orçamento previsto para a realização da Copa do Mundo que, segundo estudo da Consultoria Legislativa do Senado, deve chegar ao valor absurdo de U$ 40 bilhões, isso mesmo, 40 bilhões de dólares, algo em torno de 64 bilhões de reais, o que em termos práticos significa dizer que, esse valor supera a soma do total de gastos com a edição das três últimas Copas, Japão e Coréia do Sul em 2002 com U$ 16 bilhões, Alemanha em 2006 com 6 bilhões e África do Sul em 2010 com U$ 8 bilhões.
E como se não bastasse ainda temos as Olimpíadas de 2016, que não tenham dúvidas vai superar o valor da Copa do Mundo, e em isso se confirmando, certamente, sofreremos um desfalque de quase U$ 100 bilhões para a realização de dois eventos esportivos que, em países sem nenhuma seriedade como o Brasil, em nada agregará de valor às necessidades do seu povo.
Agora surge a notícia de que o Sr. Abílio Diniz, num ato, ao que parece nada ético, negociava com o grupo Carrefour a possibilidade de uma fusão, mesmo tendo como um dos seus acionistas o grupo Casino, também francês e principal concorrente do Carrefour.
Ora, pouco me importa o fato do Sr. Abílio Diniz e o seu grupo Pão de Açúcar ter sociedade com o Casino, e por debaixo dos panos estar negociando com o concorrente direto do seu sócio para uma fusão com o Carrefour, mesmo porque eles são grupos muito grandes e fortes, e para mim muito me agradaria que os três se "matassem".
Agora, se não bastasse todo esse mau exemplo de falta de ética e caráter, o descarado do Sr. Abílio Diniz quer que o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) entre na fusão com um aporte de R$ 4 bilhões, para a efetivação do negócio.
Caramba, será que só eu vejo o absurdo sem tamanho que tudo isso representa, duas mega-empresas decidem se fundir, mas para tanto solicitam ao governo federal a liberação de dinheiro público.
Pessoal, vamos dar um basta na gastança ou roubalheira do nosso dinheiro, pois ele não é para isso, quando somos achacados pelos governos federal, estadual e municipal com o absurdo de impostos, tarifas e taxas que nos cobram, seria de se esperar que tivéssemos a disposição serviços públicos com padrão de excelência, já que nós temos a maior carga tributária do planeta, mas o que vemos na prática é algo bem diferente, então porque devemos esbanjar tanto dinheiro para coisas que em momento algum reverterão em benefícios para nós?
Sr. Abílio Diniz a sua atitude nessas negociações não são nada éticas, e com um comportamento como esse não se pode posar como um empresário sério, e ser empresário utilizando-se do dinheiro dos outros também não é nada meritório.
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