terça-feira, 12 de julho de 2011

No Brasil, Quem Lucra Mais Chora Menos!


Muito se fala do crescimento pelo qual atravessa o Brasil, embora, na prática o que vemos não é bem assim, pois o desenvolvimento de um país deve ser medido por outros parâmetros que não os que são apresentados.
De que adianta à alguém ter acesso à bens de consumo financiados a logo prazo e tudo isso com uma taxa de juros que, invariavelmente, dobra o valor do respectivo bem?
Portanto esse dito crescimento do nosso país não me ilude e nem mesmo me convence, e se capital estrangeiro adentra a nossa economia isso se deve à taxa de juros aplicada em nosso sistema financeiro, que corresponde, simplesmente, a maior taxa de juros do planeta e quiçá do universo.
Mas no que diz respeito a economia a única coisa que cresce de forma vertiginosa e constante é a maldita taxa de juros, deixando assim os banqueiros cada vez mais felizes, tornando eles, assim como os grandes empresários, nos poucos brasileiros com motivos de sobra para comemorar o momento de nossa economia.
E agora, um Levantamento do Procon-SP mostra o aumento das taxas de juros praticadas nas linhas de crédito mais populares oferecidas aos consumidores, entre as sete instituições financeiras monitoradas pelo Procon, três aumentaram suas taxas para empréstimo pessoal e três para as linhas de cheque especial.
Nas linhas de empréstimo pessoal, Itaú (6,43% ao mês), Bradesco (6,32%) e Santander (5,99%) oferecem as maiores taxas. Já o Banco do Brasil (5,39%), Safra (5,40%) e Caixa Econômica Federal (5,45%) ofereceram as menores taxas, conforme acompanhamento do órgão. 
Considerando as linhas de cheque especial, o Safra (12,30% ao mês), o Santander (9,99%) e HSBC (9,95%) apresentam os juros mais altos. Na ponta oposta, as menores taxas foram verificadas na Caixa (8,27%), BB (8,49%) e Bradesco (8,87%).
E notem que a variação entre as maiores e as menores taxas aplicadas é irrisória, enquanto os valores aplicados como um todo são usurários, escorchantes como bem querem as nossas autoridades, pois conseguem vender a ilusão de um país em desenvolvimento com o endividamento do seu povo, enquanto para os seus protegidos é garantido o lucro certo.

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