quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cai o Terceiro Ministro Do Governo Dilma.


Antonio Palocci,da Casa Civil, Alfredo Nascimento, dos Transportes, e agora Nelson Jobim do Ministério da Defesa, assim se dá a sequência de três ministros que "caíram" em pouco mais de oito meses do governo da Presidente Dilma, e pior, ocorrendo em um espaço de apenas três meses.
Se por alguns instantes deixarmos de lado os fatos que motivaram as saídas dos Ministros, é de se estranhar um movimento tão intenso no primeiríssimo escalão do Governo Dilma, estranheza que se acentua se considerarmos que durante os últimos anos, desde o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, era improvável que Ministros caíssem, por mais escabrosas que fossem as situações que os envolvia.
Já era costumeiro o chefe do executivo federal controlar qualquer que fosse a acusação contra um Ministro seu, até as coisas, vamos assim dizer, "esfriarem", e àqueles que não resistiram foram uma minoria diante de tudo que os governos anteriores foram "acusados".
Então, por mais que eu não morra de amores pela atual Presidente, não é difícil vislumbrar que há algo de podre ocorrendo, e embora ainda não se possa apontar com exatidão aonde tudo isso irá terminar, não desconsidero a possibilidade de um golpe de estado, ainda que dissimulado como fora o golpe no governo de Fernando Collor de Melo, sim, porque por mais que ele seja um lixo como todos os outros políticos (com raríííííííííííííííííííííííssimas exceções), o seu impeachment fora um golpe de estado.
E não descarto um possível golpe por alguns motivos bem simples, primeiro porque, embora o governo PT tenha se mostrado tão favorável aos ricos, esses ainda preferem o PSDB, partido pelo qual nutrem uma paixão doentia, e segundo porque, quando se tem alguém como o Michel Temer, tão próximo a si é sempre bom dormir com um olho aberto, principalmente porque ele é o segundo na linha de sucessão.
Muitos discordarão das minhas considerações, mas creio que pelos motivos errados, pois acreditam que a nossa "democracia" está consolidada à ponto de resistir à um golpe de estado, contudo, ressalto que um golpe ao governo constituído assumira nos últimos anos características parecidas com aos praticados nos Estados Unidos, onde, para afastar um Presidente ou mesmo um candidato, são utilizados artifícios peculiares, algumas vezes pelo assassinato de um Presidente, como no caso de JFK, e outras como a manipulação na votação de uma eleição, como ocorrera na eleição norte-americana de 2000 onde o candidato Al Gore perdera a eleição para o candidato da oposição, George W. Bush, numa contagem "polêmica".
Portanto, é preciso atentarmos aos últimos acontecimentos, pois por mais incoerente que seja a nossa "democracia", quando certos grupos se mobilizam para derrubar um governo, invariavelmente quem perde é o povo.

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