"Reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" de ontem mostra que receberam cargos na Companhia Nacional de Abastecimento um filho de Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado; a ex-mulher de Henrique Eduardo Alves (RN), líder da sigla na Câmara; um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE), e um sobrinho do ex-governador Orestes Quércia, peemedebista que morreu em 2010.
Levantamento da "Folha" mostra que até funções do segundo escalão são usadas para agradar a aliados políticos.
Servidores de carreira do órgão alegam nunca terem visto alguns dos nomes levantados. Parte disso se deve ao fato de muitos estarem a serviço do ministro da Agricultura; parte porque alguns dos indicados não atua em Brasília.
Um dos casos é o de Adriano Quércia, baseado em São Paulo. Ele trabalhou com o filho do ministro, Baleia Rossi, presidente do PMDB paulista.
Desde o governo Lula, PMDB e PTB se revezam no controle da Conab. O atual presidente é hoje petebista."
E agora, como se tudo isso não fosse pouco o Sr. Ministro da Agricultura que, segundo a mesma reportagem já havia inchado a referida estatal quando dirigiu a companhia de Junho de 2007 a Março de 2010, onde segundo levantamento ele mais do que quadruplicou o número de cargos de confiança, quando saiu levou, consigo, ao menos sete servidores para o Ministério da Agricultura.
Dessa forma, a situação é a seguinte: ele apossou-se de funcionários não concursados, remunerados pela principal estatal do setor agrícola, para servi-lo no ministério, enquanto os mesmos recebem pela Conab, deixando seus postos "vagos" na estatal.
É o chamado samba do crioulo doido, não há controle sobre os servidores das estatais ou mesmo federais, mas ainda assim, embora tudo esteja sem o controle devido, não há notícias de que os seus proventos estejam sofrendo do mesmo mal.
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