quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Banco Panamericano, Qual a Verdadeira História?

Silvio Santos se mandou, lá lá lá lá lá lá, e a conta não pagou, lá lá lá lá lá lá! O Silvio Santos manda ou não manda?
É, parece que ele manda e manda muito, pois num primeiro momento ele aparece dizendo que o seu banco, o Panamericano, apresenta um rombo de "apenas" 2,5 bilhões de reais, mas, contudo, desconhece como isto pode ter ocorrido, afinal eram só 2,5 bilhões, e uma quantia desta passa despercebido por qualquer um de nós.
Aparece garantindo que ninguém será lesado, pois com o aporte financeiro do Fundo Garantidor de Crédito diz que a situação estaria sob controle, e, para tanto, teria colocado como garantia todas as sua empresas, contudo, sem informar o quanto valem as mesmas.
Depois anuncia a venda do seu banco por aproximadamente R$ 450 milhões para o BTG Pactual, e automaticamente garante que tudo está solucionado, não deve mais nada ao fundo, aos acionistas, as suas empresas não seriam mais garantidoras de nada, ou seja, ninguém fora prejudicado, mas só não respondera o que fim teve a diferença entre os 2,5 bilhões e os 450 milhões pagos pelo BTG.
E, por fim, vem o Banco Central dizendo que o valor seria na realidade de algo em torno dos 4,3 bilhões de reais, e, que a falha teria sido da Deloitte, empresa que auditava o banco. Ora, muito bem, se a falha fora desta empresa de auditoria, que eles arquem pelos prejuízos e paguem a conta, com a ajuda ou não do homem do baú, não me interessa, eles que se virem. Agora se o prejuízo, que como é óbvio existiu, vier a ser pago com dinheiro dos contribuintes, quem do Banco Central fora conivente com este "roubo", já que um rombo deste porte só assim pode ser classificado, e se os cofres públicos forem usados para pagar a conta, isto se deve ao fato de ficar provado a responsabilidade do Banco Central na fiscalização das atividades do Banco Panamericano, e, como ficou evidente não ocorreu.  

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