domingo, 6 de fevereiro de 2011

A Verdade Nunca Aparecerá.

Dois integrantes do grupo que assaltara o Banco Central em Fortaleza em 2005 foram resgatados na tarde deste sábado por um grupo armado, que acabou por libertar outros oito presos.
Vale lembrar que a ação ocorrera com nuances cinematográficas, tendo sido construído um túnel que ligava uma residência alugada até exatamente onde se localizava o cofre do banco, onde os aguardavam uma pequena fortuna de quase R$ 170.000.000,00 (cento e setenta milhões de reais) em notas que por circunstâncias até hoje não explicadas deveriam ter sido destruídas, pois foram recolhidas para tal, mas ainda aguardavam a visita de quem bem sabemos.
Já no cofre, que dispunha de circuito de filmagem com gravação, os bandidos o adentraram, mais uma vez, no ponto exato em que havia um ponto "cego", e, portanto não foram filmados.
Levaram consigo esta fortuna e dizem, as autoridades, que conseguiram recuperar apenas 50 milhões, alguns foram presos mas a verdadeira história nunca veio à tona, e provavelmente nunca virá.
Digo isto por uma questão bem simples, uma fortuna como esta não é qualquer "ladrãozinho" que rouba, o local em que se encontrava o dinheiro, em tese, dificultaria a ação mesmo que se tratasse de um grupo de bandidos experientes, a ação empregada, o método adotado, a tecnologia utilizada, por mais espetaculares que fossem necessitaria ainda de informações privilegiadas, principalmente no que se refere a localização exata do cofre, a existência do ponto cego na filmagem ou a sua criação oportuna, e, para tanto tais informações deveriam partir de funcionários do próprio banco, e não por qualquer funcionário, mas alguém com grande importância dentro do quadro funcional, e, é por isso que duvido que o real chefe do bando seja desmascarado.
Não se espantem se algum dia surgir alguma informação, mesmo que não confirmada ou investigada, do envolvimento de algum partido político por de trás de toda esta trama, pois o dinheiro certamente seria suficiente para bancar a candidatura de qualquer um à qualquer cargo neste país das maravilhas.

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