domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Certo é o Errado e o Errado é o Certo.

Segundo o Agora São Paulo três deputados estaduais paulistas repassaram a familiares no ano passado parte do dinheiro que seus gabinetes na Assembléia Legislativa recebem para apoiá-los no exercício de seus mandatos.
O dinheiro fora utilizado pelos três, que nada tem de patetas, para cobrir despesas com o aluguel de imóveis, o que até aqui já seria um absurdo por si só, mas pasmem, estes pertenciam à familiares, mas com a desculpa de que lá teriam mantidos escritórios políticos. 
Os "engraçadinhos" são os seguintes, e guardem bem os nomes para depois não dizerem que não se lembravam dos meliantes, PEDRO TOBIAS (PSDB), ROBERTO MASSAFERA (PSDB) e ELI CORRÊA FILHO (DEM).
O primeiro, Pedro Tobias, transferiu 27 mil do seu gabinete para três sobrinhos, possivelmente Zezinho, Luizinho e Huguinho, cada um recebendo R$ 1.000,00 por mês.
O segundo, Roberto Massafera, pagou R$ 1.650,00 por mês à Lacon Engenharia, empresa que, coincidentemente pertence ao seu irmão Carlos Eduardo.
O terceiro, Eli Corrêa Filho, filho do ooooooi, gente!, pagou R$ 4.650,00 por mês ao seu sogro, o empresário Francisco Assis de Almeida, para manter o seu escritório político em Guarulhos.
Questionados, os três afirmaram não ver irregularidade nem desvio ético em repassar a verba de gabinete para pagar os seus familiares.
E disso conclui-se que, como disse um dia um poeta urbano conhecido por Alemão, isto segundo informações do meu amigo Nelson, e, que na época referia-se apenas ao cotidiano da polícia, mas que certamente podemos estender ao país como um todo, "o certo é o errado e o errado é o certo".
Para terminar deixo mais algumas informações sobre o quanto ganham os nobres deputados estaduais, o salário dos indivíduos é de R$ 20.000,00 ao mês, a verba de gabinete é de R$ 20.500,00 também mensal, eles ainda tem direito a 16 funcionários pagos pela Assembléia, carro e auxílio moradia de R$ 2.250,00 por mês. Sendo assim, e diante de tudo que fora exposto, os senhores podem verificar e calcular se estes gastos são de alguma forma compensados pelos serviços prestados à população.
P.S. observem que, como não podia deixar de ser, expus apenas o que eles arrecadam amparados pela lei, o que já representa uma verdadeira fortuna, agora imaginem se à isto for acrescentado algumas propinas, desvio de verbas, superfaturamentos, notas esquentadas, e outras coisas mais, quando algum dos nossos "honestíssimos" políticos não resistirem à tentação.

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