Até que enfim alguém do FMI vai ser processado pelo que mais gostam de fazer, sim é isso mesmo, ou alguém duvida que o principal objetivo desse pessoal é f... os outros?
É por isso que, até certo ponto, entendo o que se passou com o Sr. Dominique Strauss-Kahn, pois do alto dos seus 62 anos e durante todo o tempo em que esteve trabalhando junto ao FMI, não restam dúvidas de que fora metodicamente trabalhado para f... os outros, e assim não haveria como ser diferente, pois na formação do seu caráter tal atitude fora forjada como normal.
Agora o que realmente surpreende é o fato de ser preso por isso, ainda mais quando o seu ato causara prejuízo e dor a "apenas" uma pessoa, enquanto ele já estava mais do que acostumado a fazê-lo com milhões de pessoas de uma única vez.
O diretor-gerente do FMI foi indiciado neste domingo por agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro de uma camareira de 32 anos em um quarto de hotel de Nova York.
Mas pergunto eu, quantos não terão sido vítimas desse senhor, bem como da instituição para a qual trabalha? Isso levando-se em conta que contra a tal camareira parece ter havido tão somente a tentativa, enquanto para as milhões de pessoas que acabam por sofrer as conseqüências dos nefastos acordos entre os seus governos e o FMI, são atos consumados.
Chamou ainda a atenção o fato de mais cedo a jornalista Anne Sinclair, mulher de Strauss-Kahn, afirmar não acreditar "nem um só segundo" nas acusações feitas contra seu marido, o que suscita algumas questões, ou ela realmente não acredita na culpa do seu marido, e portanto ela não deve saber para quem ele trabalha, ou como normalmente ocorre, o Sr. Dominique não haveria de praticar tal ato em casa (o que a faz acreditar na sua incapacidade), mesmo porque é coerente, pois não faz o mesmo com os diretores de sua empresa, dispensando essa prática somente para os que são de fora.
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