Parece que Israel não ficara muito feliz com a proposta do Presidente norte-americano, Barack Obama, em seu discurso na Casa Branca, 19/05, sobre a política norte-americana para os países árabes, onde defendera a criação de um estado palestino nas fronteiras anteriores a 1967.
Mas esperar o que de um país que ao ser presenteado com um território para o seu povo, não se contentou com o seu quinhão e começou a apoderar-se de territórios vizinhos ampliando de forma absurda e desavergonhada o seu próprio território, e tudo isso com o beneplácito dos Estados Unidos e da ONU.
Quanto aos Estados Unidos, não poderíamos esperar nada de diferente, pois é evidente a influência política/econômica do povo judeu em suas estruturas. Ao que diz respeito a ONU também não seria de se estranhar já que é mais do que sabido que os países que efetivamente a controlam, podem impedir qualquer ação que julgar inconveniente aos seus interesses, e portanto qualquer sanção ao estado de Israel por seus desmandos seria prontamente impedida pelos norte-americanos.
Agora, inacreditável é ver a forma como Israel apoderou-se dos territórios alheios com o passar dos anos sem que fossem questionados por ninguém fora dos países da região envolvida, principalmente por invadirem os territórios vizinhos submetendo os seus habitantes a toda sorte de humilhações e abusos, isso tudo vindo de um povo que se autodenominam, "o povo escolhido de Deus".
E agora, como "povo escolhido de Deus" é que seria esperada uma reação positiva à iniciativa (se é que verdadeira) do Presidente Obama, pois esses como povo de Deus deveriam buscar a paz incansavelmente.
E digo mais, como povo abençoado que dizem ser, deveriam concordar com a criação de um estado Palestino de imediato, ou só eles podem ser agraciados com um território de presente, e demonstrando boa vontade e consciência cristã deveriam desocupar os territórios que roubaram, restringindo-se apenas ao que lhes fora dado originalmente em 1948.
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