sábado, 21 de maio de 2011

Se é Para Liberar a Maconha, Então Que Libere Geral.

A situação é a seguinte, se é para pedir em manifestações que se libere o uso e consumo da maconha então que libere tudo, vai depender do gosto do freguês, se ele não gosta de determinadas pessoas e por mais de uma vez lhe passara pela cabeça resolver as suas diferenças com o uso da força, faremos uma passeata pela liberação do homicídio, pronto vamos reivindicar pela prática do homicídio; agora se alguém não suporta a idéia daquele mulherão nem sequer saber da sua existência, que se libere o estupro, ora, até quando uma pessoa pode aceitar a indiferença de uma bela mulher; se a pessoa passa por dificuldades financeiras enquanto tanto banco está abarrotado de dinheiro faça-se uma passeata pela liberação do roubo, e assim se vai ..., se algo nos contraria ou aos nossos interesses, por mais criminoso que seja o desejo pessoal que se reivindique. 
Teremos assim uma sociedade regrada pela vontade de alguns que, advogando em causa própria, buscarão em manifestações públicas o apoio para a sua estupidez, para o seu vício, para a sua perversão.
O pior é que uma manifestação pública em prol da liberação da maconha é nitidamente um absurdo, pois está sendo feita uma "apologia" à algo que, ainda, pode se configurar em criminoso.
E para espanto geral muita desta "apologia" tem sido incentivada por membros do próprio governo federal ou do partido governista dos "bons companheiros", como o Sr. Tarso Genro e o Ministro da Justiça, Sr. José Eduardo Cardozo, dando a nítida impressão de apenas estarem demonstrando em público uma posição extra-oficial do Governo Dilma.
Eles justificam-se em posições que sabidamente não se sustentarão, pois o nosso povo não tem o discernimento e a educação necessária para conviver com tal situação, assim como ocorre em países como a Holanda, enquanto que por parte do nosso governo e das nossas autoridades não há a seriedade necessária para tratar do assunto.
E depois, o que será, a liberação da cocaína, do crack ou do oxi, pode até ser, mas se pensarmos bem tanto essas "drogas" quanto à própria maconha já encontram-se liberadas, o problema é saber se alguém se habilita em utilizá-las na zona livre de consumo das regiões centrais da maioria das grandes capitais brasileiras, pois em todas elas, como ocorre em São Paulo, o uso de entorpecentes à muito está liberada.
E tem mais, eles querem que não se proíbam tais manifestações, pois estas feririam a liberdade de expressão, como se expressar favoravelmente à um ato criminoso seja natural.
Pois se acreditam que essa posição pode trazer algum benefício ao país que o façam no campo adequado para esta discussão, no Congresso Nacional, e lá debatam o quanto quiserem sem o risco de praticarem atos públicos que por si só tragam malefícios para a sociedade que já está saturada pelas práticas publicas de toda sorte de crimes.

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