quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Que o Bill Tem a Dizer?


"Foram os 38 minutos mais intensos da minha vida", afirmou a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ao comentar a operação que matou o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, no Paquistão.
Ora o que dizer sobre tal afirmação? Parece que Bill Clinton não faz o seu trabalho já algum tempo, ou melhor, parece que pela afirmação da sua senhora ele nunca fez.
Contudo, a imagem de um homem que não dá conta do recado em sua própria casa, não parece em nada combinar com alguém que, como Presidente dos Estados Unidos, não pensou sequer um instante nas conseqüências de se envolver com uma estagiária no Salão Oval da Casa Branca, aonde se localiza o gabinete do Presidente.
O envolvimento de Bill Clinton com Mônica Lewinsky ganhou proporções de dramalhão mexicano, cabendo à Hilary o papel de esposa compreensiva, ainda que traída e humilhada mundialmente, passando assim a imagem de superioridade à tudo que fora divulgado.
Agora ela afirmar que, o momento em que tinha acesso instantâneo à invasão de tropas norte-americanas à fortaleza aonde Osama Bin Laden se refugiava, teria sido os 38 minutos mais intensos de sua vida, nos remete à uma reflexão, ou o seu marido deixa muito a desejar na hora "H", ou se realiza com a satisfação em acompanhar ao vivo o assassinato de seus inimigos, o que faz algum sentido, pois além do dinheiro o que daria mais prazer aos norte-americanos do que ver o sangue jorrando ainda quente de alguém que se atrevera a opor-se à nação dos senhores da guerra?
É dona Hilary, ao se considerar a sua afirmação, é melhor os desafetos dos Estados Unidos colocarem as suas barbas de molho, pois sempre que ela buscar alguns minutos de prazer alguém estará correndo sério risco de vida.

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