A Farra Da Ana de Hollanda!

Sempre soube que dentre os Ministérios do Governo Federal haviam àqueles mais visados por políticos e seus partidos, e o motivo sem dúvida é muito óbvio, cargos, dinheiro e conseqüentemente poder.

Agora confesso que para as negociatas dos políticos via como alvo principal os Ministérios da Fazenda, da Educação e da Saúde, embora todos os outros possuam atrativos para tanta gente desonesta, pois quando o assunto é roubalheira qualquer Ministério é bem vindo.

Mas o meu espanto se dá no que estamos vendo no Ministério da Cultura, onde sob o comando de Ana de Hollanda os escândalos se sucedem numa interminável lista de absurdos, desde o caso do blog de Maria Bethânia, passando pelos incentivos fiscais a artistas que não precisam ou grupos estrangeiros, até o fato de receber diárias em fins de semana sem compromissos oficiais no Rio, cidade onde, inclusive, possui imóvel próprio.

Tal fato teria sido constatado através do cruzamento de dados do Portal da Transparência, que publica as despesas do governo, com a agenda oficial divulgada no site do Ministério da Cultura.

A análise das planilhas revela o hábito da ministra de marcar compromissos oficiais fora de Brasília, principalmente no Rio, às sextas e segundas-feiras, e receber a ajuda financeira não só pelos dias de trabalho fora da capital federal como pelos sábados e domingos não trabalhados. 

Em quatro meses, Ana recebeu cerca de R$ 35,5 mil por 65 diárias, sendo que a agenda não registra compromisso oficial em, no mínimo, 16 desses dias. O custo em passagens aéreas foi de R$ 17,3 mil. A ministra ficou em Brasília em no máximo 4 dos 17 fins de semana desde a posse.

É incrível a voracidade desta senhora, primeiro farreando com o nosso dinheiro e contemplando amigos, agora bancando a sua farra particular, evidenciando assim como as pessoas são escolhidas para assumirem tão importantes postos, sendo considerados apenas os interesses pessoais e políticos.

E digo isso, pois se questionamos muitas vezes que o titular da pasta da saúde deva ser alguém da área, um médico por exemplo, ou da área da fazenda um economista, assim como da área da justiça algum jurista, seria de se esperar que na pasta da Cultura assumisse alguém que tivesse ao menos um pouco de cultura.
Deixando claro que por cultura quero dizer alguém estudado, letrado, culto e não praticante da cultura dos demais políticos em tomar para si o que não lhe pertence.