quarta-feira, 4 de maio de 2011

Um Minuto de Silêncio?


O que irei comentar agora representa muito do que temos a disposição em nossa classe política nacional, pois há dentre este tipo de gente os mais variados gêneros, há os corruptos convictos que independentemente de qualquer coisa não tentam sequer esconder os seus objetivos, há os corruptos dissimulados que posam de honestos, há os canalhas, que podem ou não serem corruptos, e adotam posições indignas para qualquer ser humano, e assim se vai numa linha quase que infinita da falta de caráter dos nossos políticos.
Mas há ainda àqueles que dentre todas as características que possam ter, já que estas podem perfeitamente serem cumulativas, ainda contam com uma falta de bom senso impressionante, e aqui certamente agravado pela total ignorância sobre o que está tratando, pois outra questão indiscutível é a deficiência evidente, no quesito sabedoria por parte dos nossos incultos representantes.
Tudo isso, servira como introdução para o fato de termos tomado conhecimento de que um vereador, do qual, sinceramente, me abstenho de citar o nome pelo único motivo de não divulgá-lo além do que ele possa querer, já que esta gente raciocina diferente do cidadão comum, e possivelmente ainda tente tirar algum proveito da sua estupidez.
Ocorre que, como dizia, este vereador de uma cidade de Goiás, diante do pedido, durante uma sessão da Câmara Municipal local, de homenagem à duas pessoas mortas na região apresentada por outro vereador, não se conteve, e como sempre pensam, viu naquele momento a oportunidade de tirar algum proveito, ainda que de maneira ridícula (já que acredito, verdadeiramente, que ele seja um imbecil), propondo um minuto de silêncio para Osama Bin Laden (o qual não tenho dúvidas, de que ele desconheça completamente quem seja).
E assim temos mais um exemplo de como pensam e agem esse tipo de gente, só visando a sua exposição pública, ainda que pelo ridículo, dominados que são pelo pensamento do "falem mal, mas falem de mim", são pessoas desprovidas de educação, de bom senso, de caráter, e que numa sociedade consciente não se arriscariam à tanto, sabedores de que uma atitude impensada lhe custaria certamente o fim da sua carreira política, mas que cônscios de nossas deficiências não temem a nossa reação. 

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