terça-feira, 24 de maio de 2011

O Circo Policial à Pimenta Neves.


Parece que, finalmente, haverá um desfecho para o crime perpetrado pelo Sr. Antonio Marco Pimenta Neves, jornalista, contra a também jornalista e ex-namorada Sandra Gomide, crime este premeditado e covarde.
Uma decisão do STF que, negara por unanimidade um último recurso interposto pela sua defesa, fora decretada a sua imediata prisão, fazendo justiça num crime cometido em 2000.
Aparentemente ciente da sua condição, Pimenta Neves, não esboçara reação ou mesmo surpresa, e parece ter cooperado ao máximo com o "batalhão" de policiais que estavam à sua porta, o que só vem a evidenciar o exagera no uso da força policial.
Mas ai a questão é outra, o Sr. Pimenta Neves pelo seu "status" e "importância", bem como pela notoriedade que o seu crime atingira, tornava evidente à exposição que a sua prisão teria na mídia, e nós sabemos muito bem a fascínio que a imprensa causa nos papagaios de piratas da Polícia Civil.
Pelas imagens da televisão não era difícil constatar que haviam muito mais policiais do que seria necessário para a operação, o que se visualizava não era um cerco policial, mas sim um "circo" policial, onde se destacavam os velhos palhaços de sempre.
Haviam mais policiais do que gente, destacando-se dentre eles as nossas digníssimas autoridades policiais que como mariposas não podem deixar de se apresentar aos brilhos dos holofotes, quanta dedicação desta corja na prisão de um velho caquético que os recebera de forma tão cordial, que coragem dos nossos Delegados de Polícia, como são machos não?
Quisera ver tamanho empenho dessas autoridades mariposas, em prender um criminoso perigoso e cruel como muitos ainda andam a solto, principalmente sabendo que muitos daqueles jamais prenderam alguém, pois quando muito apareceram agarrados aos presos apenas para as fotos e imagens de televisão.
Mas já que é assim, pelos menos introduzam no "circo" policial o mesmo revezamento utilizado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) quando da condução da tocha olímpica, onde cada um apareceria agarrado ao criminoso durante um determinado percurso, passando assim a sua condução ao palhaç..., digo, ao Delegado seguinte.

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