Isso é Só o Fim, Isso é Só o Fim...

Quanta vergonha, jamais imaginei que em pleno século 21 ainda seríamos tão submissos ao poder norte-americano, e olha o exemplo que acabamos de ter durante a "vistoria" do Presidente Obama, vistoria sim, porque é o que realmente ocorrera, já que, pela subverniência apresentada por nós, na realidade acabamos por passar por uma inspeção, por uma revista.

Não bastasse tratarmos a vinda do Presidente Obama como algo que nos encheria de orgulho, e eu pergunto, orgulho de quê? Permitimos que durante o seu período de estadia, ele e os seus funcionários façam daqui o seu quintal e ajam da forma que quiserem.

Mas isto não é tudo, os ianques se acham no direito de determinar quem deve ou não ser "revistado", e assim, presenciamos o absurdo de ver Ministros de Estado, autoridades de grau elevado em nossa estrutura política, serem submetidos à tal procedimento, e, em que pese o fato de nossos políticos contarem com antecedentes desabonadores, ainda assim não há como se admitir que estrangeiros os submetam à esta prática em pleno território brasileiro, aonde ficou a nossa soberania?  E, ainda há mais, pois crianças foram submetidas aos mesmos procedimentos de revista, e pasmem nem mesmo autoridades legalmente investidas em nosso país podem agir de tal maneira sem uma justificativa razoável.

E aí o que vemos? Pessoas em estado de êxtase com a presença do carniceiro de Washington, pais que se emocionam pelo fato de seu filho ter recebido um afago do representante de Satã, brasileiros sem o menor pudor e totalmente desprovido de amor próprio aplaudindo o senhor da guerra.

Ora o que presenciamos durante esta "vistoria" foi o chegar ao fundo do poço de um povo, foi presenciar que somos o que sempre fomos, um bando de alienados políticos servis ao império de uma potência criminosa.

Que o futuro mostre que eu estou errado, mas não há muita esperança para um povo que age da forma como agiu, tratamos um criminoso de guerra como à uma estrela "pop", numa clara demonstração de que não possuímos cultura suficiente para distinguir uma coisa da outra.