Não vou aqui me imiscuir no que realmente ocorrera durante a manifestação dos ciclistas que acabaram por serem atropelados pelo motorista do golf no Rio Grande do sul, mesmo porque não estava presente e não cabe a mim a apuração do caso.
Vou aqui me utilizar da experiência de vida e das imagens transmitidas por todo o país. Bem, a experiência me diz que, havia uma manifestação onde mesmo que tenha sido autorizada, o que não sei se foi, não poderia de forma alguma bloquear toda a via, permitindo que aqueles que quisessem passar o fizessem mesmo que com alguma dificuldade, e pelo que se pôde ver não ocorrera, já que a via se mostrava totalmente tomada pelos manifestantes, contudo, é óbvio que um erro não pode justificar outro, pois por mais que, eventualmente, o motorista tivesse alguma razão, nada lhe daria o direito de agredir as pessoas de forma intencional, com dolo, como podemos ver claramente nas imagens.
Agora depois do ato covarde e intencional o mesmo aparece e de forma deslavada tenta justificar os homicídios dolosos, como legítima defesa, ora, faça-me o favor, tenha coragem, foi homem para avançar sobre vários ciclistas desprotegidos com o seu automóvel, então seja para assumir os seus erros.
É lógico que este assassino se prevalece por viver no Brasil, o país da impunidade, do vale tudo, do quem pode mais chora menos para tentar fugir das suas responsabilidades, mas homem que é homem assume os seus atos, não tenta se internar numa clínica psiquiátrica como uma mocinha que tenta se proteger na barra da saia de sua mãe.
Mas é o que sempre digo, não podemos aceitar mais que, situações onde criminosos ao invés de usaram uma arma de fogo ou uma faca, se utilizem do seu automóvel para a prática de homicídio, sabedores que são de que apenas por este detalhe irá responder quando muito pela sua forma culposa.
Homicídio praticado ao volante de um automóvel onde o seu condutor encontrava-se alcoolizado, em excesso de velocidade ou de forma intencional deve ser considerado doloso, pois este quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, é o que diz a lei, e é assim que deve ser.
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