domingo, 30 de janeiro de 2011

Boa Pergunta!

A seguinte situação se deu em Davos durante o Fórum Econômico Mundial, o nosso Chanceler Antonio Patriota teve que dar explicações sobre a postura do nosso país diante do apoio à governos autoritários e a omissão diante da violação dos direitos humanos.
A questão fora suscitada pelo economista venezuelano Ricardo Hausmann, e diante de uma platéia internacional ele fora ainda mais detalhista lembrando o silêncio do governo brasileiro diante do apoio do governo venezuelano as FARC, o comentário de Lula sobre a morte de um oposicionista cubano em greve de fome, comparando os presos políticos a bandidos nas cadeias brasileiras e o silêncio diante das violações dos direitos humanos praticadas por governos autoritários como o iraniano.
Daí que o chanceler repetiu a resposta padrão de seu antecessor, o Ministro Celso Amorim, acentuando dois pontos: a ação silenciosa pode ser mais eficaz que a censura pública e a diplomacia brasileira valoriza a ação conciliadora, e a UNASUL (União das Nações Sul-americanas) tem servido à esse propósito. E foi mais além, mencionou os progressos na proteção interna dos direitos, a existência de secretarias dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial e a eleição de uma mulher para a Presidência da República (neste caso uma vítima da tortura).
Agora vale constar que os fatos apontados pelo economista venezuelano não são isolados ou mesmo pontuais, eles indicam uma conduta reiterada do governo petista, se dizem vítimas da ditadura, democratas e republicanos, mas novamente os fatos contradizem os discursos, eles demonstram cada vez mais apego ao poder, que na visão de seus líderes deve ser mantido a qualquer custo.
Não se vai muito o tempo em que o esquema do mensalão (criação tucana aperfeiçoada pelos companheiros) fora adotado como forma de custear uma campanha com o único propósito de perpetuar o PT à frente do governo federal, e mais recentemente tivemos a confissão do candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, de que o PT decidiu não deixar a direita governar, ou seja, partiu para a política do vamos governar à qualquer custo e que se dane a ideologia.
O PT mostra a cada dia ser um lobo em pele de cordeiro, e por mais que tente demonstra o contrário os seus atos evidenciam um real interesse em se estabelecer uma ditadura, só que fundamentada no assistencialismo e no populismo. 
Portanto, a resposta para as perguntas de Ricardo Hausmann estão aí, só não a vê quem não quer.

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