Que belo exemplo não? O Presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo acaba de ser condenado por improbidade administrativa, isto mesmo o homem escolhido para ser o representante maior da assembléia dos deputados paulistas fora considerado desonesto pela justiça.
E antes de ser escolhido como Presidente da Assembléia Paulista é bom lembrar que ele fora escolhido pelo povo para ser um dos 94 deputados estaduais.
O que temos que analisar é a quem ele traiu, aos seus pares ou ao povo? Ora creio que quanto aos seus pares sequer devemos cogitar alguma traição, pois ali não há ninguém que possa ser tido como honesto para ser enganado, mas quanto ao povo, em que pese contra si o fato de não saber votar, certamente houve uma traição aos votos que lhe foram confiados.
Mas dai, é o povo e somente ele quem pode reparar os atos de um voto impensado, onde mais uma vez devemos, prudentemente, evitar o voto nos políticos profissionais, como é o caso de Barros Munhoz.
Agora quanto ao caso que suscitara a sua condenação judicial, em virtude da sua determinação para contratação, sem licitação ou contrato, de uma empresa de vigilância quando era Prefeito em Itapira, a Promotoria afirma que não houve motivação prévia nem demonstração da necessidade dos serviços contratados, nem mesmo da fiscalização da execução dos serviços. Concluindo então, o Ministério Público, que tais serviços não foram prestados.
Mas como cinismo faz parte do DNA deste tipo de gente, o Sr. Barros Munhoz alegara em sua defesa que considerou baixo o valor total do contrato de R$ 27.000,00, tentando assim justificar a sua decisão.
Ora o que são 27 mil para esta cambada que está acostumada a ter milhões em seu poder? E que não sente nenhum remorso em buscar uma justificativa, mesmo que em termos tão absurdos, e tão absurdos que sobre tal explicação o Ministério Público tecera a seguinte crítica: "O réu parece viver divorciado da triste realidade econômica da população brasileira, que se ressente do básico".
Pois bem, na crítica do M.P. fora utilizado o termo "divorciado" como querendo demonstrar que em algum momento houvera uma separação, uma ruptura entre o deputado e a realidade brasileira, mas permito-me corrigir, pois para que o "divórcio" ocorresse teríamos que entender a existência de um vínculo entre Barros Munhoz e a realidade da população, o que decididamente jamais ocorrera, e jamais ocorrerá.
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